Você já se perguntou como funciona a complexa engrenagem de um terminal portuário?
Por onde sua carga passa desde que o navio atraca até chegar ao transporte terrestre? Entender essa estrutura é o primeiro passo para otimizar sua logística.
Um terminal portuário moderno é muito mais do que um simples local de carga e descarga. Ele é composto por diversas áreas interligadas:
•Berços de Atracação: Onde os navios encostam para serem operados por gigantescos guindastes (Portainers).
•Pátios de Contêineres: Extensas áreas onde os contêineres (FCL – Full Container Load) são empilhados e organizados por equipamentos como Reach Stackers ou RTGs/RMGs, aguardando embarque ou retirada.
•Armazéns Alfandegados: Estruturas cobertas essenciais para cargas LCL (Less than Container Load) ou cargas soltas, onde ocorrem serviços como desunitização (retirada da carga do contêiner), conferência, etiquetagem e armazenagem segura.
•Gates (Portões): Pontos de controle de entrada e saída de caminhões, onde documentos são verificados e a segurança (seguindo normas como o ISPS Code) é garantida.
•Áreas de Vistoria: Locais designados para inspeções por órgãos anuentes (Receita Federal, ANVISA, MAPA, etc.), quando necessário.
O Fluxo de Carga na Importação
O fluxo da carga na importação geralmente segue os passos: atracação do navio, descarga para o pátio (FCL) ou armazém (LCL via desunitização), registro da presença de carga, desembaraço aduaneiro e, finalmente, carregamento no caminhão para o destino final. Na exportação, o fluxo é inverso.
Conhecer essa dinâmica ajuda sua empresa a entender os tempos envolvidos, os potenciais gargalos e a importância de cada etapa na sua cadeia logística. No próximo artigo, falaremos sobre os diferentes tipos de contêineres!